Uma roda de conversa marcou as comemorações ao Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra a Mulher, lembrado no dia 25 de novembro. O evento aconteceu na segunda-feira (4/12), na Biblioteca Municipal, pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDC) e o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas). Também teve o apoio da Prefeitura de Birigui e o Coletivo de Mulheres Marias e Marias.
Milene Barbosa de Souza, presidente do CMDC, explica que tratou-se do primeiro evento do conselho. Ele serve para ser um espaço de participação popular, ou seja, a sociedade civil e poder público, com o objetivo de olhar para a situação da mulher no município e propor soluções.
Além disso, promover espaços que fortaleçam a mulher nas superações de violências. “As políticas públicas não contemplam todas as necessidades da mulher, então o conselho tem esse desafio de garantir cada vez mais nossos direitos”, diz Milene.
A assistente de comunicação e marketing Fernanda Mantovani e a diretora administrativa do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui (Sinbi) Valdenice Alves fazem parte do conselho, que é composto por 24 conselheiras titulares.
NÃO À VIOLÊNCIA
A assistente social, doutora em ciências sociais e professora do curso de Serviço Social do Unisalesiano Marilda de Oliveira Lemos foi quem comandou o bate-papo. Ela abriu a roda questionando os participantes sobre os tipos de violências contra a mulher existentes. Segundo Marilda, a violência acontece, muitas vezes de maneira muito sutil e deu como exemplo a proibição que algumas religiões impõe sobre o uso do anticoncepcional, que se configuraria como ofensa sexual.
Lembrou das atitudes que as próprias mulheres cometem e que vão contra sua defesa, como por exemplo no caso de uma traição, onde é mais comum a mulher bater, humilhar ou buscar satisfação com a outra mulher do que com o homem. Frases como “Este vestido está muito curto”, “Você não precisa trabalhar”, pode soar à primeira vista um cuidado, mas ela também ressaltou que, sutilmente, podem significar desejo de posse.
Também deu orientações sobre a Lei Maria da Penha (nº11.340/2006) que protege as mulheres contra a violência doméstica ou familiar e torna mais rigorosa a punição aos agressores. Entre suas providências, cria mecanismo para coibir a violência contra a mulher. Em caso de estar vivendo ou conhecer alguém que vive em situação de violência o telefone para denúncia é 180, da Central de Atendimento à Mulher.
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